Conceito de Currículo e o processo de integração de Tecnologias ao Currículo

O currículo é que norteia as atividades de ensino-aprendizagem, constituindo-se, de elementos (filosóficos, fundamentação, objetivos, conteúdos, metodologias, meios e avaliação ) organizados e sistematizados dentro de um espaço e tempo determinado, conforme Silva,B.
Em meio a sociedade de cultura tecnológica, a escola tradicional já não consegue atender às necessidades de aprendizagens nos seus moldes curriculares. Nasce daí, a integração entre tecnologias e currículo, que se estabelece numa ótica de transformação do contexto ensino-aprendizagem, em um espaço ativo, de experiência, formação de cidadãos e de vivências democráticas, ampliado pela presença das tecnologias. O que se traduz conforme teóricos, na concepção do design educacional do currículo, que significa a prática pedagógica com uso de tecnologias, proporcionando a integração de diferentes mídias ao currículo, com foco na aprendizagem do aluno em sua realidade de vida, interesses e preferências de aprendizagem.
No entanto, de acordo teóricos, a integração entre tecnologias e currículo potencializa mudanças na aprendizagem, no ensino e na gestão da sala de aula, desde quando há compreensão da concepção de currículo que se almeja desenvolver. A tecnologia por si só, não é o diferencial, mas a forma de encarar essa tecnologia. Saber integrar diferentes tecnologias de acordo com os objetivos pedagógicos da atividade, as características das tecnologias disponíveis e as condições contextuais.
Silva afirma que as TIC proporcionam um espaço de profunda renovação da escola e que os agentes educativos têm aqui um grande desafio: transformar o modelo de instrutor e transmissor de informação para um modelo de construtor colaborativo de saberes e na abertura aos contextos sociais e culturais.
O trabalho com projeto é a estratégia mais eficiente de fazer a integração entre as diversas mídias e conteúdos curriculares (potencializador da interdisciplinaridade). A pedagogia de projetos possibilita a aprendizagem do aluno protagonista. Fazendo, produzindo através da investigação, a partir de conceitos já conhecidos e a descoberta de outros, que emergem dessas investigações. E assim, utilizando tecnologias, expressar seu pensamento por diferentes linguagens e formas de representação. E a mediação do professor é fundamental, para orientação, criação de situações de aprendizagem que permitam ao aluno fazer regulações conforme os objetivos curriculares.

- Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias

As mudanças e as contribuições das tecnologias para educação é um consenso entre os colegas, conforme se viu em debate.Depois de muitos estudos e vivências na prática através do curso se aperfeiçoando, constataram a sua eficiência. As tecnologias aliadas à educação é sem dúvida, uma ferramenta de grande peso não só para implementar o trabalho pedagógico, mas motivar o interesse dos alunos e promover uma aprendizagem autônoma condizente com essa cultura das tecnologias da informação e comunicação, por isso mesmo, a utilização desses recursos com eficiência necessária, implica num fazer educação para a sociedade atual.
De acordo discussão em fórum, apesar de haver ainda algumas resistências por parte de colegas, o despreparo da classe docente, falta de orientação ou capacitação na utilização dos recursos tecnológicos, e em muitas realidades, falta de estruturas nas escolas . O que se percebeu através das discussões, é que no contexto escolar há um aflorar na percepção de que não dá mais para continuar à margem dessa realidade. O sistema tecnológico da comunicação e informação demanda uma mudança urgente na forma de se fazer educação. O ambiente escolar restrito aos muros da escola,os limitados recursos pedagógicos, a própria postura do professor, de transmissor de conhecimento, não se adéquam à essa realidade.
Diante disso, percebeu-se o importante papel das tecnologias no contexto educacional, ampliando não só o ambiente de aprendizagem através do computador e a internet como, a forma do fazer ensino-aprendizagem de maneira construcionista ou seja, a construção do conhecimento pelo próprio aluno, que, ao buscar informações utilizando esses recursos, nas mais variadas linguagens, vai interagindo com o conhecimento e criando conceitos. E o professor não mais como um transmissor de conhecimento, o detentor do saber, mas um mediador e orientador do processo.

Análise,planejamento e execução de aula com material digital

Título: Tocantins antes e depois da criação
Componente curricular: História
Série: 4º e 5º ano do Ensino Fundamental
DADOS DA AULA:
O que os alunos poderão aprender com esta aula:
Conhecer a história da criação do Estado do Tocantins e sua contribuição para o progresso da região.Identificar as transformações e permanências nas vivências culturais(materiais e artísticas) do estado.
DURAÇÃO DAS ATIVIDADES:
5 aulas de 50 minutos
CONHECIMENTO PRÉVIO TRABALHADOS PELO PROFESSOR COM OS ALUNOS:
Diálogo com os alunos sobre o Estado do Tocantins, quanto ao processo de separação e criação .
ESTRATÉGIAS E RECURSOS DA AULA:
1ª Etapa:
Buscar na biblioteca mapa do Tocantins para exposição e jornais local e distribuir entre os grupos de trabalho para manuseio e exploração quanto aspectos sociais, econômicos, políticos evidenciados e discussão desses aspectos como consequência do processo de separação e criação do Estado.
2ª Etapa (Atividade extra-classe): Coletar relatos de moradores antigos da região pelos alunos, focando a economia, política, educação e saúde. Além disso, o lugar de origem desses moradores, para que tenham noção do aspecto sociocultural do Tocantins no processo de colonização.
ENTREVISTA:
1- Há quantos anos o(a) senhor(a) mora no Estado?
2- De que região o(a) senhor(a) vei ?
3- Como era a vida aqui no Estado naquela época?
4- Como os moradores daquela época contavam com :
Assistência à saúde:
Educação para os filhos:
Participação política:
Qual a principal atividade econômica?
3ª Etapa: Socialização da pesquisa por grupos de trabalho, através de exposição desses dados colhidos, em cartazes. Favorecendo a oratória.
4ª Etapa: Pesquisa na Internet com utilização da ferramenta youtube sobre A história da criação do Estado do Tocantins e seu desenvolvimento após separação, fazendo um comparativo dessas informações com as informações já conhecidas.
http://www.youtube.com/watch?v=0tjq-Zi8PkY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=eY0ySb6YZZ8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=LTCpkDHtJkI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=4X3WSzKdYEY&feature=related
5ª Etapa: Apresentação dos grupos sobre o conteúdo pesquisado tendo como base um roteiro a observar com utilização de cartazes ilustrativos com o seguinte tema Tocantins antes e depois do processo de separação.
ROTEIRO DE ATIVIDADE:
1-De modo geral, como era a vida dos moradores da região antes da separação? E depois?
2-A principal atividade econômica antes da separação ? E hoje?
6ª Etapa: Entrar no endereço .http://sulaquino.blogspot.com/ assistir a um vídeo Documentário sobre o Estado do Tocantins e deixar um comentário a respeito do assunto, da dupla no blog.
RECURSOS COMPLEMENTARES:
Jornais, revistas, papel pardo, relatos de pessoas, fotos , mapas e outros.
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados durante todas as etapas de atividades desenvolvidas, através da participação, comprometimento e desempenho

Plano de aula com recursos tecnológicos

SCOLA ESTADUAL JUSCELINO K. DE OLIVEIRA Professora: Sulavone Aquino Mota Ries CONTEÚDO: CICLO DA ÁGUA COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS NATURAIS OBJETIVO: Desenvolver o conhecimento sobre os movimentos da água e sua importância para manutenção da vida. O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER COM ESSA AULA: Ter conhecimento desse fenômeno natural tendo como conseqüências as mudanças de estado físicos da água: líquido, gasoso e sólido, durante o processo de circulação. Além disso, a sua importância para a manutenção da vida no planeta. DURAÇÃO DAS ATIVIDADES: 2 aulas de 50 min. CONHECIMENTOS PRÉVIOS TRABALHADOS PELO PROFESSOR: A formação de nuvens, a chuva, a neve, a neblina. ESTRATÉGIAS E RECURSOS DA AULA: 1ª AULA: A abordagem do tema em ambiente externo à sala de aula, em contato com a natureza (introdução e aprofundamentos). Abrir uma discussão a respeito da água se fazendo presente em todos os elementos da natureza. Chamar a atenção dos alunos para o céu: formação de nuvens, o sol aquecendo as águas e secando chão, lembrar o orvalho da manhã nas plantas. Chamar atenção ainda, que em todos esses fenômenos estão ocorrendo mudanças da água, através de transformações em seu estado físico: líquido, gasoso e sólido. Apresentar o ciclo da água através do data show fazendo as explicações conforme a animação vai apresentando os temas. http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=2065 2ª AULA: Levar os alunos ao laboratório de informática para que em grupos possam resolver a atividade interativa sobre o ciclo da água que está disponível em: http://www.cambito.com.br/games/ciclo_agua.htm Logo após a socialização entre os alunos sobre a atividade desenvolvida sob a orientação do professor, fazer a conclusão da atividade. Pedir que os alunos façam um desenho representando o que aprenderam. E depois fazer a exposição dos desenhos no mural da sala. AVALIAÇÃO: Serão avaliados através da participação e interação não só com os joguinhos de animação como também com os colegas entre se.

O QUE É O HIPERTEXTO ?

>

Uma das mais novas modalidades de texto ou formas de se fazer leitura ? Esses e outros aspectos são os motivos de divergências entre estudiosos da tecnologia .É o que se percebeu em relação à conceituação do hipertexto.

A princípio,alguns pesquisadores discutem como critério da linearidade e não-linearidade textual, além da existência desse, dentro do computador em ambiente digital ou não, para se denominar como hipertexto.

Nessa perspectiva, o francês Pierre Lévy e alguns pesquisadores norte-americanos defendem a não-linearidade e o ambiente digital, características fundamentais do hipertexto ou seja, este tipo textual não segue uma linha sistemática, obrigatória ao leitor, como nos textos no papel, más o leitor navegador com toda liberdade de optar pelos múltiplos caminhos através das várias conexões interligadas por palavras, imagens e outros, no ambiente virtual.

Por outro lado, há uma corrente que defende a hipertextualidade não como um objeto de estudo más, um jeito de pensar, um jeito hipertextual de ler, além disso,a disposição de conteúdos um após o outro, não significa que o mesmo seja linear.Bolter e Grusin defendem que a hipertextualidade independentemente da nomeclatura, existe há séculos. Para eles, sumários, notas de rodapé levam o leitor à navegação, é como se fossem os links no ambiente virtual.

Nesse sentido, sendo novo ou não, o hipertexto nesta era digital não poderia se traduzir na forma mais eficaz, democrática e a acessibilidade de se buscar informações dos mais variados contextos e as mais variadas óticas do conhecimento. Ao contrário do texto no papel.Já que a cultura do livro ,desde tempos remotos tinha pouca ou quase nenhuma acessibilidade.E hoje, ainda se percebe, que apesar da tecnologia, o livro , a principal ferramenta da leitura no papel, mantém uma certa inacessibilidade pelos altos custos para a população menos privilegiada.

QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ

Como profissional da educação e mais que uma educadora sou uma aprendiz. Pois mais do que ensinar, aprendo com meus alunos. Aprende-se ao buscar os conhecimentos, as metodologias adequadas para desenvolvê-las, os recursos pedagógicos e tecnológicos utilizáveis para aquele conteúdo, e principalmente o desenvolvimento dessa prática em sala com os alunos. Já que diante das varias vivências, formas de pensamentos e realidades se descobre de repente outras possibilidades de conhecimento.

Particularmente sempre gostei de buscar novos conhecimentos para minha vida profissional. Atualmente busco entender o uso das tecnologias na educação, suas vantagens , tendências e principalmente a sua utilização de forma mais adequada e produtiva possível para a formação do educando.Sei que não basta utilizar tecnologias na escola, mas saber de que forma usá-las, é fundamental.

Assim, participar de cursos de capacitação e formação profissional são experiências muito importantes e enriquecedoras para o aperfeiçoamento profissional. Pois esses, nos dão oportunidades de conhecimentos não só científicos mas reflexões de práticas, novidades da área, vivências e experiências através da interação com os colegas.Isso nos leva a repensar a nossa prática pedagógica, buscar novas abordagens metodológicas e consequentemente melhor atuação profissional.

Hoje, sabe-se que é preciso acompanhar as novas mudanças. Com a demanda das tecnologias, precisamos estar abertos às novas tendências de letramentos, para não corrermos o risco de fazer o ensino ultrapassado, sem utilidade para o mundo atual. No entanto, precisamos estar preparados para usá-los ou seja, fazer uso do mesmo numa perspectiva reflexiva e crítica dos seus conteúdos,questionando o seu objetivo, sua ideologia, para daí, usá-los a favor dos nossos objetivos ou seja, dos objetivos pedagógicos , da proposta pedagógica com a qual estou trabalhando.

Nessa perspectiva, acredito que só despertamos interesse, curiosidade e motivação por algo no outro, quando os temos. Apesar dessas reações serem intrínsecas, provocam algum contagio no outro.

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Estamos participando do curso de tecnologias na educação com intúito de melhorar nossa atuação como agente de ensino, já que convivemos a todo momento com as mesmas. Sabemos que as tecnologias nos dá Ns possibilidades de abordagem de conteúdos de forma mais ampla e interessante para nossos alunos.Assim, com mais esse conhecimento, espero me enriquecer como profissional e contribuir para uma melhor formação dos meus alunos na utilização das tecnologias de forma mais proveitável e responsável na busca por informações.